Previdência privada é mais do que um investimento. É um gesto de liberdade afetiva — uma forma concreta de garantir que sua história será respeitada, mesmo que seus vínculos não sejam tradicionais. Não espere a burocracia decidir por você. Escolha agora quem merece ser lembrado.

“Não quero esperar a morte para decidir quem recebe o que construí.” Essa é uma frase que ouço com frequência de mulheres sem filhos, com uma carreira sólida, vínculos afetivos escolhidos — e o desejo de deixar um legado que reflita suas escolhas. Doar em vida pode ser um gesto de autonomia profunda. Ao contrário do que muitos pensam, não se trata apenas de “abrir mão” de bens. É, acima de tudo, decidir com clareza o destino do que foi conquistado  — sem deixar que isso caia,

A cena retrata a tensão típica de disputas por herança, com foco em testamentos conflitantes e planejamento sucessório. Um casal viveu junto por 66 anos, sem filhos biológicos, e acumulou patrimônio significativo ao longo da vida. Inicialmente, deixaram testamento conjunto em 2007 nomeando o sobrinho como beneficiário de todos os bens. Após a morte do marido, em 2018, a esposa (Cilene*), em dezembro daquele ano, lavrou novo testamento em cartório, estipulando que suas cuidado

Cada vez mais casais decidem não ter filhos — por escolha, circunstância ou pelo simples desejo de viver a dois. Nessas relações, o tema da herança ganha um contorno especial: quando um dos cônjuges falece, quem fica com o patrimônio?

A lei brasileira estabelece uma ordem sucessória detalhada, que define quem pode herdar e em que situações o patrimônio pode ir para o Estado.

A sucessão sem filhos exige planejamento: mais do que herança, trata-se de garantir autonomia, vínculos e segurança para o futuro. O...